Se entrou aqui é porque provavelmente coloca a si mesmo a hipotese de recorrer à ajuda de um psicólogo. Hoje em dia, procurar ajuda psicológica especializada acaba por fazer parte do quotidiano de muitas pessoas, pelo que é perfeitamente natural que em algumas fases da sua vida, crítica ou não, necessite de recorrer a um psicólogo. Não é vergonha alguma dizer que se anda num psicólogo, porque muitas vezes as potencialidades de nos sentirmos bem estão dentro de nós, nós é que não as vislumbramos.........



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Doi-me a cabeça estarei deprimido?

Ao contrário do que inicialmente pode parecer, esta não é uma pergunta sem sentido.

Does crónicas, musculares ou abdominais, que não respondem a uma intervenção medicamentosa (quantos de nós têm recorrentemente dores de cabeça e associam logo a uma doença fisica? quantos de nós não tomamos medicamentos para a dor de cabeça associando sempre a cansaço?) e se vos dizer que estes sintomas podem ser de depressão?


De acordo com o 1.º Estudo Nacional Sobre Saúde Mental, 8% dos Portugueses sofre de depressão, sendo a grande maioria do sexo feminino. No entanto, muitos mais casos estarão por diagnosticar. Tudo porque as manifestações físicas ainda não são reconhecidas pelos doentes e mesmo por alguns profissionais de saúde como sintoma de depressão. é caso para vos dizer que, e não identificando a pessoa, tive em consulta um paciente que durante dois anos foi estudado pelos serviços de neurologia de todos os hospitais de Lisboa, tinha dores de cabeça fortissimas todos os dias....."eram enxaquecas terriveis"...no fim de dois anos foi diagnosticada uma depressão. MOTIVO? Separação conjugal, partilhas, problemas profissionais, tudo conjugado reflectiu-se numa exaustão emocional tremenda.


É fundamental ter em conta os sintomas físicos como sinais de alerta importantes que mascaram frequentemente os restantes sintomas depressivos. O diagnóstico atempado da depressão é o primeiro passo para controlar a doença. Para tal, é fundamental tratar os sintomas de uma forma ampla, para que o doente recupere, de forma a retomar a sua funcionalidade e qualidade de vida.

Se se identifica com este artigo, não ignore aquilo que sente, não adie verificar como anda o seu estado de saúde. É verdade que a vida anda muito rápido e muitas vezes não é fácil tirar tempo para reflectirmos acerca do nosso corpo, acerca do que sentimos, mas tenha consigo a ideia de que este "esquecimento" a longo prazo poderá ter efeitos negativos em si



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